A ADENORMA é uma associação com características e forma de organização próprias, os seus elementos não são apenas os que nela trabalham ou frequentam, mas todos os que contribuem para a sua existência e desenvolvimento, isto é, colaboradores remunerados e voluntários, directores, familiares e amigos dos utentes, entre outros.

Designamos o conjunto destas pessoas, equipamentos, recursos financeiros e outros por organização. Esta, resulta da combinação de esforços individuais, que tem por finalidade realizar propósitos comuns. Por meio dela, torna-se possível definir e alcançar objectivos, que de outra forma não seriam atingíveis, dado que não seria tarefa passível de ser atingida por uma só pessoa.

A especificidade da Associação, faz com que a sua organização interna tenha de ser mutável e adaptativa. Tendo sempre o utente como centro da sua acção, procura responder às suas necessidades e respeitar e promover os seus direitos. Neste sentido, a Associação não se centra sobre si própria, mas procura abrir-se à comunidade, criando mecanismos de interacção com esta.

Para poder dar resposta aos seus utentes e à comunidade, em que se insere, a Associação tenta adoptar certos princípios orientadores comuns para todos os que com ela colaboram. São estes princípios que a definem como única no serviço que presta.

No fundo, estamos a falar de cultura organizacional: ou seja “como fazemos”, “porque fazemos” e que “objectivo perseguimos”. A cultura organizacional procura assim orientar-se para e por uma missão comum, tendo uma visão clara do futuro que deseja, dentro de normas éticas e obedecendo a valores fundamentais.

A exigência de qualidade, é objecto e imperativo na gestão organizacional das estruturas que compõem a Instituição. Para fomentá-la procura-se encontrar um equilíbrio entre os direitos, deveres e responsabilidades de todos.

A estratégia de qualquer Instituição, tende a assentar em três pilares básicos: a missão, os valores e a visão.

Não é possível caminhar para a concretização de objectivos comuns, se não soubermos o que os define e como concretiza-los.

O processo de planeamento é também vital. É ele que permite modificar, melhorar ou fortalecer a Organização. É uma ferramenta de apoio à gestão, com vista ao desenvolvimento futuro, especificando a forma e os tempos de execução. À Direcção da Instituição, cabe a responsabilidade definir e pôr em prática todo o processo de planeamento e a estratégia de concretização do mesmo. É útil e desejável, que a Direcção crie formas sistemáticas de ouvir os restantes elementos da estrutura neste processo. A estratégia, é no fundo, a forma como concretizamos a nossa missão e quais os nossos indicadores de eficácia.